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COMA COMIDA, CULTIVE SUA FAMÍLIA e SUA TRADIÇÃO FAMILIAR!

O queijo maturado nas nuvens do mosteiro. O QUEIJO DA SERRA DA PIEDADE é único. Sua aparência não é nada atraente: a casca é grossa, rugosa; mas o sabor…; em uma altitude de quase 1800 metros, na cidade de Caeté, a 48 km de Belo Horizonte.

 

“A tradição de desenvolver queijos em mosteiros não é exclusividade da Europa. Aqui temos um exemplo dessa arte no santuário de Nossa Senhora da Piedade, localizado na Serra da Piedade em uma altitude de quase 1800 metros, na cidade de Caeté, a 48 km de Belo Horizonte.

Essa história começou há muitos anos quando o frei Rosário Jofylly servia a seus visitantes, entre eles autoridades e políticos como Tancredo Neves, vinho e um queijo que o próprio padre maturava em uma espécie de cave que fica na encosta da ermida. Frei Rosário faleceu há 10 anos, mas a procura pelo queijo continuou.


Até que o Altair, funcionário da igreja, resolveu continuar a tradição. “ O frei gostava muito desse queijo, eu o ajudava a cuidar de tudo e aprendi como fazer. As pessoas que conheciam, sempre perguntavam quando iria ter o queijo de novo, por isso decidimos voltar a fazer”, conta Altair.[…]”

link: https://oquedoqueijo.com/tag/queijo-serra-da-canastra/

 

Os portugueses vão ao delírio diante do QUEIJO DA CANASTRA. Eles não tem essa iguaria. Mineiro de verdade faz queijo acompanhado de reza. Todo QUEIJO é REZADO, é um ato de sagração deste ALIMENTO.

 

“O Queijo Canastra é uma herança da culinária portuguesa. Na Serra da Canastra, região onde nasce o Rio São Francisco, o homem do campo ainda preserva a receita deste que é um dos mais apreciados produtos da terra. É um queijo produzido a partir do leite cru, sal, coalho e o pingo – um fermento natural obtido com a produção do dia anterior.”

 

O maravilhoso, o indescritível QUEIJO DA SERRA DA CANASTRA/MG, feito na fazenda do Sr. Zé Mário, uma tradição familiar de 200 anos. Graças a criminosa Anvisa o CANASTRA está em vias de extinção.

 

Portugal tem mais e melhores queijos que a França; tem mais e melhores vinhos que a França; tem mais e melhores tipos de pães que a França; tem uma das melhores azeitonas do mundo. O que Portugal não tem é o marketing francês.

Anexo, o inigualável, o indescritível QUEIJO DA SERRA DA ESTRELA cujo mistério provém da flor do Cardo.

 

Jean-Pierre Vernant afirma que há 4 Códigos definidores de uma Cultura: o Código Astronômico, o Código Biológico, o Código Zoológico, o Código Alimentar.

 

Jean Anthelme Brilhat-Savarin na “Fisiologia do Gosto” ilustra muitas tradições alimentares que ajudaram a formar o código de etiqueta à mesa, e por trás dele, havia um código normativo, sapiencial, religioso, transcendente presente e resguardado em cada CULTURA na forma de COMIDAS e COMERES. Quem pensa que COMER é um ato meramente material desconhece por completo o que seja o MUNDO DA ALIMENTAÇÃO.

 

Qual é a COMIDA que os judeus podem, ou não, comer na Páscoa?

 

Qual é a COMIDA que os cristãos podem, ou não, comer na Páscoa?

 

Um dos projetos macabros da República do Brasil foi a investida contra as TRADIÇÕES FAMILIARES, dentre elas, as COMIDAS TRADICIONAIScuja confecção e preparo ficaram praticamente proibidas pelas regulações da Anvisa. Como manter vivo um país matando a MESA POSTA das FAMÍLIAS? É impossível, porque, não existe um país sem FAMÍLIAS.

 

Os nossos hábitos alimentares e a forma de nos portar à mesa, por exemplo, demonstram muito das tradições e cultura popular, transmitidas oralmente de geração em geração através das FAMÍLIAS. Há uma ÉTICA DO PALADAR.

 

A identidade religiosa é também uma identidade alimentar.

 

Pouca gente sabe que até a década de 1970, nos EUA, os alimentos levavam um selo de identificação distinguindo COMIDA de produtos industrializados. Por exemplo, o pão de forma (que não é pão de verdade) e a margarina vinham com rótulos: IMITAÇÃO DE PÃO e IMITAÇÃO DE MANTEIGA. O lobby das indústrias venceu o povo, claro, e o FDA tirou os rótulos, de modo que hoje as pessoas comem COISAS achando que são COMIDAS. COMIDA é COMIDA. COMIDA é o que a nossa avó e mãe faziam e reconheciam como tal.

 

A maravilha da doçaria conventual tem um exemplar notório: os Pastéis de Belém. Os verdadeiros, os da receita secreta de 1837, só podem ser saboreados perto do Mosteiro dos Jerônimos em Lisboa na loja Pastéis de Belém.

“No inicio do Século XIX, em Belém, junto ao Mosteiro dos Jerónimos, laborava uma refinação de cana-de-açucar associada a um pequeno local de comércio variado.

Como consequência da revolução Liberal ocorrida em 1820, são em 1834 encerrados todos os conventos de Portugal, expulsando o clero e os trabalhadores. Numa tentativa de sobrevivência, alguém do Mosteiro põe à venda nessa loja uns doces pastéis, rapidamente designados por “Pastéis de Belém”.


Na época, a zona de Belém era distante da cidade de Lisboa e o percurso era assegurado por barcos de vapor. No entanto, a imponência do Mosteiro dos Jerónimos e da Torre de Belém, atraíam os visitantes que depressa se habituaram a saborear os deliciosos pastéis originários do Mosteiro.

Em 1837, inicia-se o fabrico dos “Pastéis de Belém”, em instalações anexas à refinação, segundo a antiga “receita secreta”, oriunda do convento. Transmitida, e exclusivamente conhecida pelos mestres pasteleiros que fabricam artesanalmente na “Oficina do Segredo”, esta receita mantém-se igual até aos dias de hoje.”

link: http://pasteisdebelem.pt/

 

Uma das filhas das delícias da manteiga clarificada é a TORTA SACHER, uma das atrações turísticas de Vienna, criada em 1832 especialmente para o príncipe austríaco Clemens Lothar Wensel Metternich. Conta a lenda que o tal príncipe adorava provar novos pratos e ordenou ao seu chef pessoal que preparasse um bolo diferente para seus convidados.

Quem visitou Viena e não cometeu o pecado da Gula diante da SACHERTORTE deve pagar penitência voltando lá e debruçando-se valentemente sobre ela até pedir arrego aos céus.

link: http://www.icouldkillfordessert.com.br/segredos-sobre-chocolate/sachertorte-a-torta-de-chocolate-mais-famosa-de-viena/

 

Um dos segredos do sabor e perfume característicos dos famosos biscoitos amanteigados franceses e vienenses está no processo de clarificação da manteiga. Evidentemente que a clarificação autêntica é um processo eminentemente artesanal e é impossível uma indústria reproduzí-lo.

 

Na literatura portuguesa EÇA DE QUEIROZ é um dos autores que mais se dedicou à tradição gastrônomica de Portugal. Suas obras são verdadeiras aulas sobre cultura e famílias.

 

Comida e religião: um estreito relacionamento, por Érika Soares (parte 2)

“O ato de não alimentar-se:

As religiões não ditam apenas o que comer, mas também quando não devem alimentar-se. O jejum está presente em diversas crenças, sendo que, em muitas delas, os seguidores ainda permanecem fiéis aos calendários religiosos.


Os muçulmanos ainda praticam o jejum durante o ramadã, mês sagrado dos islamitas. Para os judeus, o Yom Kippur, conhecido como o Dia do Perdão, é a data judaica mais importante, pois está relacionado com a purificação do espírito por meio de um jejum, cuja duração é de 25 horas. De acordo com a filosofia do Budismo, o jejum é uma prática comum ocorrendo no dia da oração, quando os seus adeptos não ingerem nenhum tipo de carne e rezam com intensidade.

No catolicismo ainda há quem jejue, mas a prática era realmente rigorosa na Idade Média durante, principalmente, as datas litúrgicas, como a Semana Santa. Na quaresma, por exemplo, a abstinência começava pela carne, o mais apreciado dos alimentos.

Segundo as autoras do livro Gastronomia no Brasil e no Mundo, Dolores Freixa e Guta Chaves, nessas ocasiões comia-se peixe, um hábito adotado menos por preferência e mais por questões religiosas. “O peixe, aliás, era considerado na época, menos nutritivo do que a carne vermelha. Os mais apreciados eram o salmão, a truta, o bacalhau, o esturjão e o arenque. Também se substituía a carne por queijo, frutas secas e ovos, e a gordura era substituída por óleo de oliva”.”

 

Estamos na Páscoa. Esta data religiosa contém dentro dela como parte inerente dois tipos de COMIDA: sagrada e interdita . Ou seja, há alimentos permitidos no calendário religioso Pascal e há alimentos interditos. “A identidade religiosa é, muitas vezes, uma identidade alimentar”. Por trás de toda identidade alimentar temos uma FAMÍLIA, uma CULTURA, uma TRADIÇÃO. O ocidente necessita resgatar sua identidade alimentar. Abaixo, texto de Érika Soares:

COMIDA E RELIGIÃO, UM ESTREITO RELACIONAMENTO, Érika Soares (parte 1)

“A relação das religiões com a comida é intensa nas mais diversas crenças. Inúmeras vezes a Bíblia Sagrada faz alusão à alimentação tanto de forma simbólica, como na expressão “uma terra onde mana leite e mel” ao referir-se à terra prometida dos hebreus, como quando fala dos rituais de sacrifício dos animais e das proibições de ingestão de um ou outro alimento, por ser ele considerado impuro.

Dessa forma, a gastronomia também é responsável por revelar preceitos, práticas e preferências religiosas. Flandrin e Montanari consideram que os regulamentos de diferentes crenças e culturas religiosas relacionados à mesa são ditados pela vontade de reafirmar e de manifestar as identidades culturais.

Nesse processo, o alimento pode ser percebido como um intermediário real – e não apenas metafórico ou simbólico – que permite incorporar as qualidades e os valores que seria materialmente capaz de transmitir.

“A identidade religiosa é, muitas vezes, uma identidade alimentar. Ser judeu ou muçulmano, por exemplo, implica, entre outras regras, não comer carne de porco. Ser hinduísta é ser vegetariano. O cristianismo ordena sua cerimônia mais sagrada e mais característica em torno da ingestão do pão e do vinho, como corpo e sangue divinos. A própria origem da explicação judaico-cristã para a queda de Adão e Eva é a sua rebeldia em seguir um preceito religioso: não comer do fruto proibido”, argumenta Carneiro em seu estudo Comida e sociedade: significados sociais na história da alimentação.

As religiões provenientes de matrizes africanas não são diferentes das demais. No Candomblé, por exemplo, o papel da alimentação é essencial, formando uma de suas bases teológicas. A comida representa uma das principais ligações entre homens e deuses, por meio das oferendas de alimentos e sacrifícios.

Nesta crença, cada Orixá possui, além de suas preferências, os alimentos que não gosta e isto impede a sua oferenda e restringe o seu consumo. “Um membro do Candomblé tem sua alimentação diferenciada de acordo com o período da vida religiosa que está passando e o Orixá de quem é filho, o que determina coisas que ele não pode comer.” explica Nadalini em seu estudo sobre essa religião. A comida preferida de Iansã, por exemplo, é o acarajé, portanto, a iguaria é obrigatória entre seus seguidores.

Os hindus, por sua vez, não comem carne de animais, pois acreditam que na hora do abatimento o animal carregou consigo mágoas, rancores, ódio e todos esses sentimentos.”

 

Os indianos tem adegas de GHEE assim como os ocidentais tem adegas de vinho. Na Índia, o GHEE entra na composição de todos os remédios e terapêutica Ayurveda. A fabricação do GHEE verdadeiro é um ritual de purificação da manteiga e do cozinheiro, ensinam os Brâmanes, com quem aprendemos esta Arte. A chamada MANTEIGA CLARIFICADA que a “alta cozinha” ocidental diz que faz é, via de regra, um embuste completo. O processo de CLARIFICAÇÃO da manteiga, como os Brâmanes indianos ensinam consiste na plena purificação da manteiga retirando-lhe TODAS as impurezas. Isso implica em HORAS de pé diante do fogo, sem parar. Para se ter uma ideia para cada kg de manteiga é necessário 1h em contato com o fogo. Portanto, para 10kg de manteiga corresponde a 10h de fogo, em pé diante do fogão. O resultado disso surge em forma de um óleo puríssimo como o mais puro azeite, de cor dourada como o sol, sujo tempo de validade é indeterminado como o MEL. Isso é GHEE.


O GHEE é extraído da manteiga, portanto, a qualidade da manteiga é fundamental. Mesmo as manteigas industrializadas podem ser clarificadas, ao menos em tese. No entanto, nós temos encontrado algumas marcas de manteigas no Brasil impossíveis de serem clarificadas, ou seja, estão vendendo como manteiga algo que não é manteiga. Como exemplo, nossa fornada de GHEE desta semana feita com a manteiga de marca CRIOULO vendida como de primeira qualidade resultou nu completo fracasso de clarificação. A manteiga depois de clarificada se transforma em GHEE que é um óleo puríssimo, que pode, ou não, apresentar alguma densidade. Isso é normalíssimo. A manteiga absolutamente impura, vendida como manteiga mas que não é manteiga, não completa o processo de clarificação, ela “queima” e se solidifica pouco tempo depois de “pronta”.

Anexo, exemplos para ilustrar o acima dito: imagem 1- ghee verdadeiro aberto há mais de 6 meses sem ir para a geladeira; imagem 2- manteiga que não virou ghee, solidificando-se; imagem 3- os dois tipos juntos

 

O mundo está cada vez mais doente e certamente a “indústria da alimentação” tem grande contributo neste quesito. É preciso discernir entre os produtos industrializados os que são, ou não, COMIDA/ALIMENTO de verdade dos que são produto de engenharia alimentar. Exemplo: manteiga não é margarina; frango caipira não é nugget; peixe não é kani; macarrão não é miojo; pão não é pão de forma, etc; requeijão da roça não é requeijão cremoso; leite da vaca não é leite em caixinha, etc. Algumas indústrias produzem COMIDA, algumas. São raras as pessoas que sabem distinguir isso.

O judeu Michael Pollan autor de vários livros interessantes sobre comida segue fielmente a recomendação de sua avó: “Não coma nada que não pareça COMIDA”. À parte os radicalismos dos esquedistas verdopatas/veganopatas a recomendação é louvável e impacta diretamente na relação milienar e tradicional da Mesa com a Família, destruída no século XX pelos esquerdismos e pela ciência.

Pouca gente sabe que até a década de 1970, nos EUA, os alimentos levavam um selo de identificação distinguindo COMIDA de produtos industrializados. Por exemplo, o pão de forma (que não é pão de verdade) e a margarina vinham com rótulos: IMITAÇÃO DE PÃO e IMITAÇÃO DE MANTEIGA. O lobby das indústrias venceu o povo, claro, e o FDA tirou os rótulos, de modo que hoje as pessoas comem COISAS achando que são COMIDAS. COMIDA é COMIDA. Melancia de verdade não é a melancia quadrada inventada pelos japoneses, por exemplo. COMIDA é aquilo que se encontra na natureza e que por processos de fabrico tradicionais se pode conservar naturalmente, como se fazia antigamente nas fazendas de nossos pais e avós. A carne era guardada dentro de latas de banha e duravam mais de 1 ano de modo impecável. Doces e compotas artesanais duram anos a fio, intactos. Os alemães tem um pão tradicional que fabricam no Natal para ser consumido no Natal seguinte. Os incas tem um modo conservação de batatas que duram séculos. Há inúmeros processos tradicionais culinários que foram jogados no limbo pela indústria de alimentação. Urge recuperá-los e com, eles nossa TRADIÇÃO FAMILIAR da MESA POSTA.

A Família é o centro nuclear do espírito humano; ao redor da MESA se constrói o bom caráter do homem e se edifica o espírito da nação. Não há país sem FAMÍLIA, não há FAMÍLIA sem MESA POSTA. COMIDA É ALTA CULTURA!

A equipe do IMUB perfeitamente consciente disso, compartilha sua MESA POSTA com seus alunos presenciais. Nossa COZINHA VIBRACIONAL é um conjunto de técnicas e saberes no preparo de alimentos que prestigia a sacralidade do “feito à mão” como uma marca distintiva e prima pela tradição culinária voltada para o Sagrado e o Transcendente. Conciliamos saberes orais e tradicionais com técnicas vibracionais e votivas cuja missão consiste em conjugar prazer gastronômico com efeitos curativos embebidos no prazer de harmonizar o corpo com a alma. Conjugamos tradições e técnicas, preservando os sabores e saberes dos alimentos, tudo inspirado na reverência à Natureza e ao Transcendente, fontes de nossa inspiração. Nosso compromisso está em criar receitas tradicionais ou inéditas mantendo sua integralidade vibracional e energética.

COMA COMIDA, CULTIVE SUA FAMÍLIA e SUA TRADIÇÃO FAMILIAR!

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